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Foto do escritorJanuário Mourão

LUBRIFICAÇÃO VAGINAL - Você já ouviu falar das glândulas de Bartholin?

Lubrificação da vagina ajuda no sexo

A lubrificação natural da vagina, ou do canal vaginal, é um processo fisiológico essencial para a saúde e o conforto da mulher, principalmente durante a atividade sexual. Ela desempenha um papel importante na proteção da mucosa vaginal, facilitando a penetração do pênis e prevenindo lesões. Esse mecanismo é complexo e envolve a interação de fatores hormonais, nervosos e psicológicos, além da resposta física a estímulos sexuais. Ou seja, "ficar molhadinha" dá muito trabalho para o corpo! O fluido vaginal é uma mistura de água, eletrólitos, proteínas, glicose e outras substâncias, que ajudam a manter o equilíbrio do pH e protegem contra infecções. Apesar de estar diretamente relacionada aos níveis hormonais, particularmente ao estrogênio, a resposta de lubrificação vaginal também está profundamente ligada ao estado emocional e psicológico da mulher.

A excitação sexual, que é essencial para aumentar a produção de fluidos, é modulada por estímulos nervosos que enviam sinais ao cérebro e ao sistema nervoso periférico. Esses estímulos podem ser tanto físicos (como o toque nas zonas erógenas) quanto mentais (fantasias ou estímulos visuais e auditivos).

Quando a mulher está relaxada, segura e emocionalmente conectada com o parceiro ou consigo mesma, a excitação sexual tende a ser mais fluida, o que contribui para uma lubrificação mais abundante. Em contrapartida, situações de estresse, ansiedade, insegurança ou desconforto emocional podem inibir essa resposta natural, dificultando a lubrificação. É comum que mulheres que enfrentam problemas emocionais ou psicológicos apresentem diminuição na excitação sexual e, consequentemente, na lubrificação vaginal.

Glândulas de Bartholin: as responsáveis pela mágica

As glândulas de Bartholin (ou Vestibulares), localizadas nas laterais da abertura vaginal, desempenham um papel importante na lubrificação, especialmente durante a excitação. Elas produzem uma pequena quantidade de fluido mucoso que complementa a lubrificação vaginal, facilitando a penetração durante a relação sexual.

Para muitas mulheres, a estimulação direta de áreas como o clitóris, os lábios vaginais e outras zonas erógenas é essencial para que a lubrificação ocorra de maneira eficiente. Essa estimulação ativa os nervos sensoriais, que enviam sinais ao cérebro para liberar neurotransmissores e aumentar o fluxo sanguíneo para a área genital.

A lubrificação adequada não apenas facilita a atividade sexual, mas também é um mecanismo de defesa. A mucosa vaginal é uma área sensível e propensa a pequenas lesões se a fricção for excessiva, especialmente em condições de secura. A lubrificação natural reduz o atrito, prevenindo irritações e lesões que poderiam abrir portas para infecções, como candidíase ou vaginose bacteriana.

Além disso, o ambiente vaginal precisa ser mantido ligeiramente ácido, com um pH que varia entre 3,8 e 4,5. A lubrificação contribui para esse equilíbrio, protegendo a flora vaginal saudável e dificultando o crescimento de microrganismos patogênicos. Qualquer alteração na produção ou qualidade dos fluidos vaginais pode desestabilizar esse equilíbrio, aumentando o risco de infecções. Ops! Problemas para lubrificar? Veja algumas causas

Diversos fatores podem influenciar negativamente a lubrificação natural. O uso de medicamentos, como anticoncepcionais hormonais, antidepressivos e anti-histamínicos, pode reduzir a produção de fluidos vaginais. Além disso, o consumo de álcool, tabaco e até mesmo a desidratação podem contribuir para a secura vaginal.


Condições de saúde, como diabetes, doenças autoimunes e alterações hormonais, também podem prejudicar. A saúde mental, portanto, desempenha um papel fundamental no processo de lubrificação. Terapias comportamentais, a comunicação aberta com o parceiro e o autoconhecimento podem ajudar a melhorar a resposta sexual e, por consequência, a lubrificação vaginal. Tem como resolver? Sim! Tratamentos complementares para aliviar os sintomas de secura vaginal, como cremes e géis hidratantes. O entendimento de como esse processo funciona permite que as mulheres cuidem melhor de sua saúde sexual e identifiquem quando alterações podem indicar a necessidade de uma conversa com o parceiro (a), uso de lubrificantes ou até mesmo um tratamento médico.

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